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sábado, 19 de maio de 2007
sábado, 12 de maio de 2007
Manifestamente António Costa não quer ...
Anda por aí, na blogosfera, alguma polémica sobre a eventual concorrência de António Costa à CML. Ver, entre outros, e por ordem alfabética (em actualização): Adufe, Bicho Carpinteiro, Blasfémias, Bloguitica, Causa Nossa, Corta-fitas, Instante Fatal, Macroscópio, O Cachimbo de Magritte, Pleitos Apostilas, Portugal dos Pequeninos, Sorumbático . Aqui vai o meu ponto de vista :
António Costa é ambicioso. Quem não se lembra da aparatosa corrida entre o Ferrari e o burro, na Calçada de Carriche (texto corrigido), nas eleições autárquicas de Loures ? AC já fez tudo o que tinha a fazer para mostrar "devoção" ao partido. Tem a tarimba toda : autarca, deputado da AR, deputado no Parlamento Europeu, dirigente respeitado, ministro em papel de relevo. É portanto um militante irrepreensivelmente servidor do partido.
Ao contrário de António Vitorino, AC tem-se mostrado sempre disponivel para assumir os papéis, e fretes, que o partido lhe tem exigido.Porque refiro António Vitorino ? Porque esse seria o único grande rival no partido, porque tem arcaboiço, "ideias", "filosofia" de poder, habilidade e visão política (AV só não está em situação de maior relevo partidário pelas sucessivas negas que deu quando foi convidado para vários lugares importantes). Tudo o resto, no PS, são zigue-zagues ao sabor de conjunturas do momento, geridos com maior ou menor habilidade política, na lógica do poder dentro do "aparelho" partidário.
AC, calmamente, espera a sua vez para ascender a mais altos vôos, pois, os seus "horizontes" políticos, a médio e longo prazo, serão, agora, mais vastos. E que mais altos vôos podem ser esses senão a liderança partidária, a liderança do Governo e quem sabe senão mesmo ... PR ?
Mas para se afirmar, AC tem que deixar de ser o "criado-para-todo-o-serviço" do partido e começar a assumir opções próprias.
Ora, tais vôos serão, necessariamente, à custa de Sócrates, o obstáculo às suas ambições, de quem terá que se distanciar ... disfarçada e despercebidamente, sem choques, para manter a sua imagem irrepreensível e à prova de futuras críticas.
Com tais horizontes será natural que os seus opositores lhe lancem agora cascas de banana, porque AC é o principal adversário interno, no partido, a Sócrates.
É por isso que o convite vindo de Sócrates, disfarçadamente feito pela Distrital de Lisboa, para não comprometer o "chefe", é uma armadilha, porque se destina a eliminar a concorrência interna de AC à sua sucessão. Um "exílio dourado" e o "castigo" pelo ruidoso silêncio que manteve sobre o sórdido assunto da licenciatura de Sócrates. Para comprometer os planos futuros de AC.
Não admira que passado tanto tempo do anúncio da pretensão da "ala sócrista", ainda não se saiba o resultado de tal diligência.
E para disfarçar a "urgência" de tal aceitação, o partido clama contra o "atraso" das eleições em consequência da "demora" de Carmona Rodrigues para oficializar a queda do executivo camarário.
Significativamente, AC, um "peso pesado" do partido, alheia-se da questão da escolha do candidato do partido, deixando a Sócrates, sózinho, "himself", o encargo de escolher o candidato que irá perder. O que AC, a seu tempo, irá "cobrar" .
Assim AC mantêm-se incólume, e reforçado, com as suas próprias ambições porventura ainda mais em aberto, à espera da queda de Sócrates.
No Governo AC faz o papel de político, que é, e na CML teria que fazer o papel de gestor, que manifestamente não é, e com um prazo excessivamente curto para mostrar resultados.
Nesse sentido, arriscar-se agora numa aposta a uma mera eleição intercalar à CML, no caos em que ela está, e sem maioria na Assembleia Municipal, seria um beco sem saída e uma opção que lhe sairia cara para os seus objectivos pessoais.
Para mais AC sabe que se aceitar a candidatura à CML se arrisca a não ganhar perante a concorrência de Helena Roseta, pelo que passaria de nº 2 do Governo a nº 2 ou nº 3 numa câmara municipal, mesmo com a importância de Lisboa. Um contra-senso !
Manifestamente António Costa não quer o lugar para que o empurram.
António Costa é ambicioso. Quem não se lembra da aparatosa corrida entre o Ferrari e o burro, na Calçada de Carriche (texto corrigido), nas eleições autárquicas de Loures ? AC já fez tudo o que tinha a fazer para mostrar "devoção" ao partido. Tem a tarimba toda : autarca, deputado da AR, deputado no Parlamento Europeu, dirigente respeitado, ministro em papel de relevo. É portanto um militante irrepreensivelmente servidor do partido.
Ao contrário de António Vitorino, AC tem-se mostrado sempre disponivel para assumir os papéis, e fretes, que o partido lhe tem exigido.Porque refiro António Vitorino ? Porque esse seria o único grande rival no partido, porque tem arcaboiço, "ideias", "filosofia" de poder, habilidade e visão política (AV só não está em situação de maior relevo partidário pelas sucessivas negas que deu quando foi convidado para vários lugares importantes). Tudo o resto, no PS, são zigue-zagues ao sabor de conjunturas do momento, geridos com maior ou menor habilidade política, na lógica do poder dentro do "aparelho" partidário.
AC, calmamente, espera a sua vez para ascender a mais altos vôos, pois, os seus "horizontes" políticos, a médio e longo prazo, serão, agora, mais vastos. E que mais altos vôos podem ser esses senão a liderança partidária, a liderança do Governo e quem sabe senão mesmo ... PR ?
Mas para se afirmar, AC tem que deixar de ser o "criado-para-todo-o-serviço" do partido e começar a assumir opções próprias.
Ora, tais vôos serão, necessariamente, à custa de Sócrates, o obstáculo às suas ambições, de quem terá que se distanciar ... disfarçada e despercebidamente, sem choques, para manter a sua imagem irrepreensível e à prova de futuras críticas.
Com tais horizontes será natural que os seus opositores lhe lancem agora cascas de banana, porque AC é o principal adversário interno, no partido, a Sócrates.
É por isso que o convite vindo de Sócrates, disfarçadamente feito pela Distrital de Lisboa, para não comprometer o "chefe", é uma armadilha, porque se destina a eliminar a concorrência interna de AC à sua sucessão. Um "exílio dourado" e o "castigo" pelo ruidoso silêncio que manteve sobre o sórdido assunto da licenciatura de Sócrates. Para comprometer os planos futuros de AC.
Não admira que passado tanto tempo do anúncio da pretensão da "ala sócrista", ainda não se saiba o resultado de tal diligência.
E para disfarçar a "urgência" de tal aceitação, o partido clama contra o "atraso" das eleições em consequência da "demora" de Carmona Rodrigues para oficializar a queda do executivo camarário.
Significativamente, AC, um "peso pesado" do partido, alheia-se da questão da escolha do candidato do partido, deixando a Sócrates, sózinho, "himself", o encargo de escolher o candidato que irá perder. O que AC, a seu tempo, irá "cobrar" .
Assim AC mantêm-se incólume, e reforçado, com as suas próprias ambições porventura ainda mais em aberto, à espera da queda de Sócrates.
No Governo AC faz o papel de político, que é, e na CML teria que fazer o papel de gestor, que manifestamente não é, e com um prazo excessivamente curto para mostrar resultados.
Nesse sentido, arriscar-se agora numa aposta a uma mera eleição intercalar à CML, no caos em que ela está, e sem maioria na Assembleia Municipal, seria um beco sem saída e uma opção que lhe sairia cara para os seus objectivos pessoais.
Para mais AC sabe que se aceitar a candidatura à CML se arrisca a não ganhar perante a concorrência de Helena Roseta, pelo que passaria de nº 2 do Governo a nº 2 ou nº 3 numa câmara municipal, mesmo com a importância de Lisboa. Um contra-senso !
Manifestamente António Costa não quer o lugar para que o empurram.
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